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Multimodalidade voltada à continuidade e sustentabilidade da cadeia de suprimentos do alumínio

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A apresentação da Maersk na Intermodal 2024 trouxe um estudo de caso sobre o transporte de latas de alumínio

As grandes distâncias entre os centros de produção e consumo representam um dos principais desafios em um país de dimensões continentais.

Por isso, durante a 28ª edição da Intermodal South America, a Maersk apresentou um estudo de caso de multimodalidade, visando reduzir a dependência do transporte rodoviário e impactar positivamente a produtividade e sustentabilidade na produção de latas de alumínio para bebidas.

O Desafio das Latas de Alumínio

De acordo com Igor Stocker, Head 1mile East Coast South America da Maersk, os lingotes de alumínio precisavam percorrer 3.000 km da fábrica na região norte até o principal centro de consumo na região sudeste.

As estradas precárias, os frequentes acidentes, o alto risco de roubo e as novas leis para motoristas aumentavam os custos logísticos, além do impacto significativo do transporte rodoviário nas emissões de CO².

A Solução da Multimodalidade

A alternativa de multimodalidade surgiu como resposta ao uso exclusivo do transporte rodoviário.

O primeiro passo foi a utilização da cabotagem, na qual navios semanais transportam o alumínio do Pará para diversos portos do Brasil, para posterior distribuição no interior por meio de caminhões, ferrovias ou hidrovias. Isso proporcionou maior segurança à carga e rastreabilidade durante todo o percurso.

No Porto de Santos, também foi adotado o modal ferroviário, transportando o alumínio para vários terminais. Essa estratégia resultou na redução das emissões de CO², maior segurança, ampliação do prazo de armazenagem com o tempo livre dos contêineres e aumento da capacidade de transporte simultâneo, que acarretaram na diminuição dos custos logísticos.

Logística Reversa

Aproveitando quase todo o fluxo logístico, a Maersk utilizou os modais ferroviários e de cabotagem para implementar a logística reversa das latas destinadas à reciclagem. A sucata é consolidada em terminais próprios e terceirizados, e os contêineres são reutilizados para transportar as latas de volta à fábrica de lingotes, seja por ferrovias ou cabotagem.

Tecnologia

Por fim, a empresa adotou ferramentas integradas para facilitar a gestão em uma única plataforma. A torre de controle está integrada ao rastreamento de carga em tempo real, ao portal de cabotagem para agendamentos e ao aplicativo que registra e controla as entregas, mantendo os clientes atualizados em tempo real.

Essas tecnologias permitiram uma gestão proativa de incidentes, alertas operacionais para auxiliar nas decisões e otimização dos custos.

Para o palestrante Igor Stocker, um dos aprendizados da multimodalidade é não depender de uma única solução, sendo necessário um planejamento mais detalhado e adequação das estruturas para acompanhar as melhorias.

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