Helmuth Hofstatter, CEO e fundador da Logcomex, startup de tecnologia para comércio exterior apresentou o painel “Como implementar uma cultura de inovação Supply Chain” no espaço TI Innovations, durante o segundo dia da Intermodal South America.

A inovação é cultural

Hofstatter falou sobre a adoção da inovação pelas empresas. Para ele, antes de implantá-la, é preciso conhecer a cultura da empresa, que é composta pelos rituais, princípios, valores, identidade da empresa e seu modus operandi das pessoas. Ou seja, para implantar uma cultura de inovação precisamos entender a empresa. 

“Para definir uma cultura de inovação, a gente precisa incentivar um ambiente de colaboração e diversidade, a gente tem que incentivar a experimentação e precisa fomentar também um ambiente seguro.” Além disso, é importante ter uma comunicação clara e transparente, estimular o aprendizado contínuo, reconhecer e recompensar a inovação internamente. Por último, ter o apoio de empresas parceiras que ajudam a implementar a cultura de inovação.

Benefícios da cultura de inovação

Entre os benefícios em apostar na cultura de inovação, o executivo destacou a possibilidade de atrair e reter talentos, melhorar a eficiência e produtividade, aumentar a satisfação do cliente, ampliar a competitividade, antecipar as mudanças de mercado, fortalecer a marca e obter maior agilidade na solução de problemas.

Porém, o especialista também lista alguns desafios inerentes aos processos de inovação como falta de recursos, estrutura organizacional tradicional, complexidade do projeto, regulamentação e conformidade e a comprovação do ROI.

O mercado de Supply Chain

Dados apresentados por Hofstatter apontam que mundialmente, o mercado de supply chain movimenta US$ 11 trilhões ao ano, crescendo US$ 500 bilhões anualmente em valor de mercado. Já os softwares direcionados para a cadeia de suprimentos movimentam U$ 25 bilhões-ano. 

O executivo também destacou alguns números do mercado brasileiro de comércio exterior, que hoje contabiliza 391 portos, aeroportos, alfândegas e portos secos, 12.205 operadores logísticos, 80.250 importadores e exportadores e 498.658 parceiros comerciais fora do Brasil.

“Temos muitas oportunidades fora do elo da cadeia, pois nosso mercado cresce 8% ao ano com novos players importando e exportando”, ressalta Hofstatter, destacando que as previsões para o setor apontam que 25% da decisões serão tomadas em ecossistemas inteligentes e 75% das grandes empresas adotarão robôs inteligentes intralogísticos.

“Inovar é um caminho sem volta e a cultura de inovação vai além da tecnologia e é uma questão de qualidade. Comece com um projeto pequeno, envolva a alta liderança no processo, pivote rapidamente o que não deu certo e faça outro projeto, para acelerar a cultura de inovação”, finalizou.

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