Você já ouviu falar em logística direct to consumer? Traduzida do inglês, a expressão significa “direto para o consumidor”, e se refere à modalidade de entrega onde produtor, distribuidor ou importador entrega diretamente para o cliente final.
Também chamada de D2C, este tipo de logística ganhou força com o e-commerce. Segundo o relatório da Mastercard SpendingPulse, o setor de vendas online cresceu 75% apenas em 2020 se comparado ao ano anterior, num claro reflexo do aumento deste tipo de comércio em virtude da pandemia da Covid-19.
Para entendermos mais de como a logística direct to consumer funciona e o que fazer para implementá-la, conversamos com Allan Nicola, CMO do Alfred Delivery, aplicativo dedicado à entrega de produtos variados.
Vamos conferir? Continue lendo e saiba mais!
O que é a logística direct to consumer?
Antes de tudo, precisamos entender como a logística D2C funciona. Para isso, conferimos a visão de Nicola:
“Basicamente, é quando a indústria cuida de todo o processo de venda. O produto é desenvolvido, vendido e entregue pela mesma empresa. A logística direta ao consumidor torna-se um desafio para essa empresa, já que geralmente é um canal de vendas novo e desconhecido”, explica.
Quais as vantagens da logística direct to consumer?
Certo, já sabemos como a logística direct to consumer funciona. Mas que benefícios ela traz para as empresas que comercializam produtos e querem entregá-los diretamente para o seu cliente, sem a necessidade de intermediários?
Segundo Nicola, “O D2C faz com que a indústria consiga ‘falar’ diretamente com seu consumidor, principalmente através de dados e criando uma experiência omnichannel totalmente personalizada, sem nenhum intermediário.”
Ele continua, destacando a importância que tal ação pode ter na relação entre empresa e consumidor:
“Todos sabemos que a experiência de entrega do produto pode ser um grande diferencial, e em alguns casos, entregar diretamente para o cliente pode diminuir os custos da cadeia logística”, diz.
Quais os desafios da logística direta para clientes finais?
Como sabemos, qualquer inovação de processo logístico traz desafios que precisam ser contornados para que aquela modalidade seja eficiente e traga bons resultados para a companhia.
Por isso, perguntamos ao representante da Alfred Delivery quais são, em sua visão, esses obstáculos. Confira a opinião do especialista:
“Organizar toda a rede de distribuição é uma das principais dores. Separar, embalar, etiquetar, disponibilizar local são complexos, mas ainda acontecem dentro da empresa. O transporte/logística é algo externo, e precisa ser realizado de maneira efetiva. Quando envolvemos produtos perecíveis, a dificuldade é ainda maior”, diz.
Dicas para quem quer estruturar a logística direct to consumer
Por fim, perguntamos a Nicola que conselhos ele pode oferecer a empresas que já comercializam seu produto, mas querem entender mais e começar a aplicar os conceitos da logística D2C em seus serviços.
“Não é necessário estruturar internamente todas as etapas dos processos. Tenha um parceiro com know-how que consiga dar capilaridade e distribuição na logística”, comenta.
Ele prossegue: “Outra dica é, se possível, criar dark stores próprias, para aproximar ainda mais o produto do cliente, diminuindo frete e agilizando a entrega.”
Portanto, se você quer implementar a logística direct to consumer em sua companhia, o primeiro passo é estudar sobre suas necessidades e pontos fortes, e então elaborar um plano que possa ajudá-lo(a) a tornar esta ação em realidade.
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