Descubra o que é e como a logística reversa pode reduzir custos relacionados à devolução de produtos, além de colaborar com questões de sustentabilidade. Neste post, você vai aprender tudo sobre a logística reversa!

Já parou para pensar como a logística reversa pode impactar o seu negócio? Se a resposta for não, está na hora de repensar essa estratégia! Além de ser uma exigência legal, ela pode ser uma grande aliada para reduzir custos, otimizar processos e fortalecer a imagem da sua marca.

No conteúdo de hoje, você irá aprender tudo sobre logística reversa, incluindo os tipos, como ela funciona, quais são as etapas e suas principais vantagens. Confira!

O que é logística reversa?

Resumidamente, a logística reversa é como um caminho de volta para produtos que não usamos mais. Em vez de jogar fora, eles voltam para as empresas para serem reutilizados, reciclados ou descartados de forma correta. Isso ajuda o meio ambiente, economiza recursos e evita o desperdício.

No Brasil, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) impulsionou essa prática, fazendo com que todo mundo que produz, vende e usa produtos participe da logística reversa. Ou seja, é como um trabalho em equipe para cuidar do planeta.

Essa ideia não é nova, nossos antepassados já reaproveitavam materiais. Contudo, foi a partir dos anos 90, com a preocupação com o meio ambiente crescendo, que a logística reversa se tornou importante para empresas e pessoas.

Como funciona a logística reversa?

A logística reversa começa com a coleta de produtos em pontos de entrega ou por agendamento. 

Em seguida, os itens são levados para centros de triagem, onde são separados e classificados. Depois, podem ser encaminhados para reparo, desmontagem para reutilização de peças, reciclagem ou descarte adequado, dependendo do estado e tipo de produto.

Quais são as 4 etapas da logística reversa?

Para entender melhor como funciona a logística reversa, conheça cada uma de suas etapas abaixo.

Coleta

A primeira etapa é reunir os produtos que não são mais usados, ou seja, a coleta. Isso pode ser feito em locais específicos, como lojas e mercados, ou por meio de serviços que buscam os produtos em casas ou empresas. 

A ideia é facilitar a devolução desses itens para serem reutilizados ou descartados de forma adequada, evitando o desperdício e o impacto ambiental.

Triagem e classificação

Depois dessa primeira etapa, os produtos são levados para centros de triagem, onde são separados e classificados. Essa etapa é importante para determinar o destino de cada item. Profissionais avaliam o estado do produto, identificam os materiais que o compõem e verificam se há possibilidade de reparo, reutilização ou reciclagem.  

Destinação final

Por fim, a destinação final dos produtos depende da avaliação feita na triagem. Produtos em bom estado podem ser revendidos ou doados. Aqueles que precisam de reparos são encaminhados para oficinas especializadas. 

Os que não podem ser reutilizados são desmontados para reaproveitamento de peças ou reciclagem dos materiais. Quando não há outra opção, os produtos são descartados de forma segura e responsável, seguindo as normas ambientais.  

Tipos de logística reversa

A logística reversa pode ser dividida em duas categorias principais: pós-venda e pós-consumo. Entenda melhor abaixo.

Logística reversa pós-venda

Quando o produto retorna ao vendedor após a compra, seja por defeitos, danos ou insatisfação do cliente. O item é recolhido, transportado, avaliado e, dependendo do estado, pode ser reutilizado.

Logística reversa pós-consumo

Ocorre após o uso e descarte do produto pelo consumidor. O foco principal é o reaproveitamento e o descarte correto, já que os itens costumam estar desgastados. Sendo assim, o produto é analisado para determinar se pode ser reutilizado, ter peças reaproveitadas ou ser descartado de forma segura, especialmente se apresentar riscos ambientais.

Ambas as abordagens buscam diminuir o impacto ambiental, promover práticas sustentáveis e estender a vida útil dos produtos e seus componentes.

Importância da logística reversa

Confira abaixo quais são os principais benefícios da logística reversa da logística reversa e entenda a sua importância.

• Economia: redução de custos com compra de novas matérias-primas e transporte, graças ao reaproveitamento e reciclagem de materiais;

• Eficiência: otimização dos processos internos da empresa, com coleta, transporte e processamento de resíduos mais eficientes, além da redução do desperdício;

• Imagem: fortalecimento da imagem da marca, que passa a ser vista como socialmente responsável e preocupada com o meio ambiente;

• Competitividade: ampliação de oportunidades de negócio e conquista de novos mercados, com a criação de um diferencial competitivo que atrai consumidores conscientes;

• Sustentabilidade: contribuição para um planeta mais limpo, com a redução da poluição do ar, do solo e da água por meio do tratamento adequado dos resíduos.

Quem deve fazer a logística reversa?

A resposta é simples: todo mundo que faz parte da cadeia produtiva tem um papel nesse processo.

No Brasil, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) determina que fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes e até os consumidores são responsáveis pela logística reversa, ou seja, pelo retorno dos produtos após o uso. 

Para alguns produtos, como eletrônicos e embalagens, existem regras ainda mais específicas.

E não pense que é só uma questão de boa vontade. As empresas que não cumprirem a lei podem enfrentar multas e outras penalidades. 

Além de evitar problemas, a logística reversa pode trazer benefícios como redução de custos e uma imagem mais positiva da marca. Afinal, quem não gosta de empresas que se preocupam com o meio ambiente?

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