Uma das maiores preocupações de empresas que realizam o transporte de cargas rodoviário é com relação à segurança. Afinal, os criminosos estão cada vez mais atualizados, o que exige que as empresas invistam e se preocupem com uma logística segura.

Para falar um pouco mais sobre a segurança no rastreamento do transporte de cargas rodoviário, entrevistamos o presidente da Pointer by PowerFleet Brasil, Daniel Schnaider. Vamos aprender mais sobre o assunto? Venha conosco!

Qual é a importância da segurança no transporte de cargas rodoviário?

Daniel Schnaider: O Brasil é um dos lugares com os maiores números de roubos, assaltos e fraudes à carga no mundo. Por conta disso, não existe a possibilidade de um transporte ficar sem seguro. Afinal, assumir o risco sozinho é saber que em uma única ocorrência, a sua empresa pode quebrar. Então, precisamos de seguradoras e elas exigem tecnologia. 

A tecnologia é uma exigência do mercado, pois não é possível operar dentro de um nível de risco aceitável sem o uso da inteligência. Fora o roubo da carga em si, ainda há questões como a recuperação do veículo, que são essenciais para empresas de logística. 

Além disso, vem a terceira questão que é o aprendizado com o evento, para mitigar erros no futuro. Compreender de onde surgiu a oportunidade para o roubo, se foi algo interno (fraudes de funcionários) ou se foi a escolha leviana da rota e, assim, entender como é possível otimizar as próximas entregas. 

Quais são os tipos de monitoramento de frotas?

Daniel Schnaider: Com relação aos tipos de monitoramento de frotas, o satélite é o mais caro, no entanto, é o que oferece o maior nível de cobertura. 

Os mais baratos, do ponto de vista do custo da comunicação, é o Wi-Fi — que só tem cobertura em bases fixas. Depois disso, há o 2G, 3G, 4G, 5G e a indústria já está trabalhando também o 6G. 

Os sistemas de monitoramento de cargas no transporte rodoviário são seguros?

Daniel Schnaider: O que acontece no Brasil é que os criminosos estão atualizados; é um eterno Tom e Jerry. O estudo é constante por novas inteligências que possam estar à frente do crime. A tecnologia em si é muito segura e eficaz de acordo com o nível de cobertura disposto a ela.

Por exemplo, não adianta ter o 5G se o país ainda não consegue proporcionar a cobertura adequada em todos os locais, remotos ou não. Ainda, os ladrões estão cada vez mais agressivos e destemidos, o que, obviamente, complica a segurança das cargas. 

Quais são as melhores medidas para realizar uma boa segurança para o transporte de cargas rodoviário?

Daniel Schnaider: Primeiro é preciso entender que não adianta usar tecnologia se ela for antiga, como é o caso da maior parte das empresas brasileiras de logística. A inteligência obsoleta não entrega mais o valor agregado a ela. É preciso ter o melhor que a tecnologia pode oferecer; caso contrário, é assumir o risco. 

Segundo, ao escolher o fornecedor, procure aquele que será parceiro, observe o roadmap para soluções de problemas no presente e futuro. Tem que ser uma empresa com investimentos ativos e constantes em novas tecnologias. Não escolher um parceiro estratégico é o barato que sai caro. 

Terceira dica é auferir o prejuízo que um roubo ou uma fraude pode trazer a sua empresa. Com isso você consegue escolher qual o investimento que lhe trará o melhor retorno possível. E isso também agrega segurança, o que te torna mais competitivo. Poucos fazem isso, o que corresponde ao baixo crescimento da média no mercado.

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