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Como fazer a gestão de risco na última milha?

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A gestão de risco na última milha reduz os impactos negativos e aumenta a eficiência na entrega de mercadorias. Saiba mais!

A gestão de risco na última milha é um cuidado importante que as empresas devem adotar para aumentar a sua eficiência, no que se refere à entrega de mercadorias.

A ideia é que os riscos sejam reduzidos o máximo possível, para que os impactos negativos sejam mínimos para a organização.

Sobre esse tema, conversamos com Allan Nicola, que é cofundador e CMO do Alfred Delivery, um aplicativo de entregas e operações logísticas. Veja, a seguir, as contribuições que ele nos trouxe sobre o assunto.

A gestão de risco na logística

Nicola define a gestão de risco como um plano para prevenir ou contornar qualquer tipo de imprevisto nas operações logísticas.

“Metrificar o processo é extremamente importante, já que você precisa identificar a causa da falha em cada etapa da entrega”, aconselha o especialista.

Ainda de acordo com Nicola, o processo de gestão de riscos na logística é dividido em três etapas:

  • Encontrar o risco (compreender o que está acontecendo);
  • Analisar o risco (identificar em que etapa o risco acontece); e
  • Mitigar o risco (elaborar um plano de ação para diminuir o impacto do risco).

Benefícios e principais pontos de um plano de gestão de risco na última milha

Na visão de Nicola, um dos principais benefícios de estabelecer um plano de gestão de riscos na última milha é o aumento da receita financeira da organização.

Em suas palavras: “Além do retorno óbvio na qualidade do serviço prestado, ainda é possível aumentar o lucro de forma significante, já que conseguimos precificar melhor, prevenir futuras perdas e prever estatisticamente o quanto isso impactará negativamente ou positivamente na sua operação”.

Para que esses benefícios sejam alcançados, no entanto, alguns pontos são fundamentais. De acordo com Nicola, são eles:

  • o tempo de chegada no estabelecimento;
  • acidentes com os motoristas;
  • previsão do clima;
  • sazonalidade;
  • disponibilidade do cliente para receber o produto;
  • roubo de cargas; e
  • o tempo que cada motorista leva para concluir a entrega.

O especialista acredita, portanto, que as empresas devem buscar meios de metrificar e acompanhar de perto todos esses pontos. Os softwares de logística são boas soluções para isso.

Dicas de como fazer um plano de gestão de risco na última milha

Perguntamos ao CMO do Alfred Delivery, quais seriam as suas dicas para as empresas conseguirem fazer um plano de gestão de risco na última milha com sucesso.

Segundo o executivo, isso não tem segredo. Ele acredita que fazer uma análise de dados constante e ter uma equipe de gestão capacitadas são os itens fundamentais para fazer um plano de gestão eficiente.

Nicola exemplifica contando como esse processo é realizado na empresa em que ele gerencia: 

“Hoje contamos com equipes especializadas para dar suporte imediato a entregadores e parceiros em todas as etapas da entrega. Analisamos cada intercorrência de forma micro e macro, identificando e planejando melhorias constantes, visando a qualidade de atendimento e a segurança dos envolvidos”.

Ficou interessado em saber mais sobre a gestão de risco na última milha? Esse e outros temas serão discutidos na Conferência Nacional de Logística - CNL, realizada pela ABRALOG, durante a Intermodal South America 2022. Garanta sua participação aqui!

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