O Trem Intercidades (TIC) será uma grande novidade para o mercado metroferroviário brasileiro. Com previsão de entrar em operação até 2031, o TIC ligará a capital paulista a Campinas em uma viagem de apenas 1h04min.
Os 101 quilômetros que ligam São Paulo a Campinas serão percorridos pelo TIC em uma velocidade média de 140 km/h.
Serão, ao todo, 860 passageiros sentados por trem. Cada um pagará uma tarifa máxima de R$ 64. Para trajetos mais curtos, o bilhete custará menos.
O investimento previsto no Trem Intercidades é de R$ 14,2 bilhões. O Consórcio C2 Mobilidade sobre Trilhos, composto pela empresa chinesa CRRC e pela brasileira Comporte, vai explorar o serviço por 30 anos.
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Os principais desafios do projeto TIC Trens
O TIC entre São Paulo e Campinas, previsto para operar até 2031, enfrenta alguns desafios antes mesmo de sair do papel na totalidade. Entre eles, estão:
Impactos ambientais
O EIA/Rima identificou 52 impactos potenciais, entre positivos e negativos, e a compensação ambiental será exigida em áreas com vegetação nativa.
Impactos para a população
Cerca de 600 edificações serão afetadas, algumas em áreas irregulares e com moradores vulneráveis.
Irregularidades no edital
O sindicato questionou a ausência de indicação dos impactos para os trabalhadores das linhas de trem metropolitanos e a falta de detalhamento dos custos unitários de cada obra ou serviço contratado.
Alteração na conexão com a Linha 10-Turquesa
A alteração deixaria de funcionar conectada à Linha 10-Turquesa, aumentando a necessidade de baldeações.
Como funcionará a operação do Trem Intercidades
O Trem Intercidades ligará a capital paulista a Campinas, com uma parada de dois minutos em Jundiaí. A viagem durará 1h04min, terá velocidade de até 140 km/h e operará em intervalos de até 15 minutos nos horários de pico.
O TIC terá 15 composições com 10 veículos cada (com capacidade de 860 passageiros sentados cada), e contará com restaurante, bar e espaço para malas e bicicletas.
Ao todo, o TIC gerará cerca de 10,5 mil novos empregos.
Os benefícios da parceria com a CRRC
A parceria com a empresa chinesa CRRC trará vantagens para o estado de São Paulo e para os usuários da linha metroviária.
Além do desconto de 0,01% na contraprestação, o Brasil poderá dispor das vantagens, novidades e capacidades técnicas chinesas no campo do transporte ferroviário.
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