Defensores do transporte sobre trilhos argumentam que o modal é ecologicamente mais eficiente e menos poluente que outros, o que torna os trens uma excelente opção para o transporte de cargas e passageiros em países de grandes dimensões,
como o Brasil.
Um estudo realizado há alguns anos pelo Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA) mostrou que o transporte de carga no país somou 67,97 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) emitidos na atmosfera, com o modal rodoviário respondendo
por 62,5 milhões, 95% deste total. Enquanto isso, o transporte ferroviário apresentou emissão de 2,4 milhões de toneladas de CO2, o que equivale a 5% do montante registrado no levantamento.
Maior linha metroviária do Brasil, o Metrô de São Paulo divulgou em 2019 que, no ano anterior, a operação do transporte de passageiros na capital paulista gerou uma economia de combustível equivalente a R$ 1,6 bilhão, reflexo de uma redução de 469 milhões
de litros de combustíveis e não emissão de 855 mil toneladas de gases provenientes da queima de derivados de petróleo e etanol.
Mas, afinal, qual é o impacto dos combustíveis no transporte de trilhos, e o que pode seguir melhorando nesse aspecto? Continue lendo este material para saber mais sobre a relação entre o transporte ferroviário, o meio ambiente e o orçamento das empresas
que utilizam este tipo de modal.
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