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Perspectivas para o transporte ferroviário brasileiro

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Associações do setor apresentam sua visão de futuro para o setor na NT Expo 2023

Com a presença de Antônio Carlos Sanches, vice-presidente executivo da ANP Trilhos – Associação Nacional dos Transportes de Passageiros sobre Trilhos, José Vidal, diretor executivo da ANFA – Associação Nacional das Ferrovias Autorizadas, Alex Trevizan, diretor de empreendimentos da INFRA S.A e Vicente Abate, presidente da ABIFER – Associação Brasileira da Industria Ferroviária, sob moderação de Rodrigo Vilaça, presidente da RV Conecta, aconteceu nesta terça-feira, 28 de fevereiro, durante a NT Expo 2023, o debate “Perspectivas para o transporte ferroviário brasileiro”.

Políticas de estado e concessões

Abrindo a discussão, o moderador Rodrigo Vilaça destacou que boa parte das concessões “estão avançando, o que traz um novo tempo para o setor”, destacando que o retorno desse movimento nos leva a questionar o quê e como fazer e as formas de ajustar todas essas demandas.

José Vidal, da ANFA, ressaltou a necessidade de uma política de Estado e não de governo que perdure, encontrando um equilíbrio regulatório e de segurança jurídica para atrair investimentos domésticos e internacionais. “Temos que encontrar um novo modelo, possivelmente hibrido, no qual exista regulação e moderação federal, porém, adaptado às necessidades regionais, que possa atender os interesses da população e dos investidores”, afirmou o executivo.

Para Vidal, a criação da Secretaria Ferroviária para estruturar as discussões do setor é bastante positiva. “Esse não é só um movimento ferroviário, é um movimento de desenvolvimento socioeconômico. Temos que regular o setor, mas nos educar para uma discussão estruturada”, disse.

Fomento da indústria ferroviária

Vicente Abate, da ABIFER, iniciou suas considerações evidenciando os principais objetivos da entidade que preside, defender e fomentar a indústria ferroviária, destacando o apoio “a qualquer tipo de expansão do transporte ferroviário, seja de carga ou de passageiros”. Segundo Abate, a entidade e seus associados “acreditam no setor ferroviário como estratégico para o país e na sua expansão no período 2023-2024”. Para Abate, a indústria está estruturada para os próximos anos, inclusive em termos de novas tecnologias. “Temos academias com muita habilidade, aliadas às iniciativas governamentais e privadas temos tudo para dar certo”.

Diretor de Empreendimentos da INFRA S.A, Alex Trevizan, alerta que nos últimos 15 anos “continuamos a falar dos mesmos projetos ferroviários, e as dificuldades, tanto por parte do governo como do setor privado, de levá-los adiante”. Entre esses fatores, o executivo cita os impactos socioambientais, os estudos regulatórios necessários e também a questão da qualificação profissional devido do uso de novos maquinários e tecnologias pelo setor, além da dificuldade de captação de recursos inviabilizada pela alta dos juros. Porém, Trevizan sinaliza que “o governo está aberto para encontrar uma saída para o setor”.

Marco Legal do Transporte Público Coletivo

Antônio Carlos Sanches, da ANP Trilhos, entidade que reúne todos os operadores de ULT´s, trens e metrôs, aposta no Marco Legal do Transporte Público Coletivo como alavancador do setor ao abordar maior segurança jurídica e facilidades de financiamento. “Temos muitas oportunidades com o Marco Legal, pois recebemos mais de 400 contribuições de diversos tipos para fortalecer o setor. É bom não só para o setor ferroviário, como também para a mobilidade como um todo. O transporte sobre trilhos é imbatível em termos de economia e sustentabilidade”, analisa o executivo.

Sanches, que também é presidente da Supervia, citou a escola de maquinistas criada pela empresa que, na última abertura de vagas, recebeu 13,8 mil inscrições para 100 colocações. “No quesito mão-de-obra estamos preparados para atender a demanda”, completou. O executivo ainda destacou a importância da manutenção da infraestrutura social dentro do setor, já que as ferrovias cruzam regiões carentes em localidades mais afastadas. É um trabalho fundamental para ferrovias que atuam nas áreas metropolitanas”, conclui.

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