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ESG: Práticas sustentáveis para armazéns

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Conversamos com representantes dos grupos Mirassol e Kion para saber como aplicar práticas ambientais, sociais e corporativas nos armazéns. Veja no Papo em Movimento!

A adoção de práticas sustentáveis e o foco em ESG (governança ambiental, social e corporativa) tem se tornado cada vez mais relevantes no setor logístico, incluindo a gestão de armazéns e centros de distribuição.

Neste sentido, as empresas têm buscado implementar equipamentos e tecnologias que minimizem o equipamento ambiental, além de contribuírem para a redução dos custos operacionais.

O tema foi debatido em um dos episódios do Papo em Movimento que contou com as participações de Renato Salgueiro, gestor de Expansão e Negócios do Grupo Mirassol, e Adriana Firmo, vice-presidente de Vendas e Serviços do Grupo Kion.

Siga acompanhando para conferir o que eles comentaram sobre o assunto!

Investimentos em equipamentos sustentáveis e práticas de pluralidade nos centros de distribuição

Começando sua participação, Adriana Firmo ressaltou que os equipamentos produzidos pelo Grupo Kion já buscam atrelar as novas diretrizes de ESG voltadas ao uso para armazéns e centros de distribuição logísticos.

“Os equipamentos dentro de armazéns têm que seguir a sustentabilidade já no início de seu projeto. São máquinas elétricas, que não emitem poluentes e que não fazem ruídos, e muito mais ergonômicas para quem trabalha de oito a doze horas em um centro de distribuição”, relatou ela.

De forma parecida, Renato Salgueiro destacou que a logística precisa entender seus gargalos e buscar minimizar seus pontos de deficiência em busca dessa sustentabilidade que também se relaciona com a questão humana.

“A área de logística ela naturalmente é poluente, pois você tem caminhões na rua, tem a relação dos armazéns com um alto consumo de energia elétrica e resíduos, então trabalhamos esses serviços de forma a tentar otimizar o máximo possível em todas as cadeias logísticas em que atuamos”, afirmou ele.

O especialista prosseguiu: “É muito importante para nós olharmos esse aspecto de forma ampla, como a questão do ser humano, as relações de diversidade, cultura, o que impacta muito também a região dos armazéns, a pluralidade de perfis de pessoas dentro da companhia, homens, mulheres, raças, orientação sexual, enfim, além da relação de compliance que é algo que felizmente temos visto uma transformação muito grande na questão ética.”

Novas tecnologias e transformação da cadeia para o progresso do ESG nos armazéns logísticos

Outro ponto levantado por Salgueiro foi o uso de novas tecnologias, como a Inteligência Artificial, que permite que análises mais assertivas sejam feitas, o que possibilita otimizar essas ações de ESG no setor logístico.

Da mesma maneira, Firmo destacou que já existem hoje uma série de equipamentos que auxiliam neste aspecto.

“Temos hoje, por exemplo, empilhadeiras elétricas movidas a baterias de lítio íon, que duram dez anos. Temos processos automatizados em que você consegue trabalhar 100% no escuro com o armazém automatizado, então não precisa nem da energia elétrica para iluminá-lo”, comentou ela.

A especialista continuou: “Então os equipamentos visam ter apenas não uma primeira vida, mas a circularidade com a segunda e a terceira vida, podendo ser reformados e voltar para a operação de movimentação e armazenagem.”

Salgueiro explicou que o Grupo Mirassol tem seguido as 17 metas de ODS da ONU como parâmetro para as ações da companhia, destacando que é preciso praticar checagens minuciosas nos detalhes dos processos, garantindo assim que estes estejam de acordo com as novas práticas. 

Ele citou exemplos como “a logística reversa, como os materiais utilizados retornam, a questão da reciclagem, assim como de embalagem que é muito usada na logística, e até mesmo pallets, já que hoje temos pallets feitos de materiais orgânicos.”

Ainda segundo Salgueiro, isso vai justamente de encontro na relação da Mirassol com empresas fornecedoras, como a Kion.

“Analisar a sustentabilidade sem atuar na cadeia como um todo acaba sendo só um discurso para vender ao cliente, mas temos que entender se o fornecedor também está seguindo essas práticas”, completou ele.

Quer saber mais do que foi dito neste episódio? Assista ao Papo em Movimento na íntegra e fique por dentro de mais ações do ESG para armazéns logísticos!

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