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Data Analytics no Comex: tomando decisões baseadas em dados

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Otimização de rotas e monitoramento de riscos são os principais benefícios da análise de dados. Confira entrevista com a co-fundadora da Bidmex, Karol Oliveira!

Nos últimos anos, o Data Analytics vem se mostrando uma ferramenta poderosa para auxiliar na tomada de decisões estratégicas. Afinal, em um mundo cada vez mais globalizado e competitivo, a capacidade de encontrar soluções tornou-se essencial para o sucesso das empresas.

Como sabemos, o Comex envolve uma série de processos complexos, como importação, exportação, logística e cadeia de suprimentos. Neste cenário, tomar decisões informadas requer uma visão abrangente e a utilização eficiente dos dados disponíveis.

Para falar sobre o tema, conversamos com Karol Oliveira, graduada em Gestão Comercial e co-fundadora e diretora de Negócios da Bidmex. Acompanhe!

O Data Analytics e a sua contribuição para a otimização das operações no Comex:

As empresas que trabalham com Comex e seguem a orientação de manter uma análise preditiva de dados, na opinião da entrevistada, possuem maiores chances de um crescimento acelerado e sustentável. 

Karol Oliveira cita dois principais benefícios do Data Analytics tangíveis ao Comex:

“A otimização de rotas, pois a análise de dados geoespaciais ajuda a melhorar as direções e ter uma melhor gestão de estoque; e o monitoramento de riscos, identificando flutuações tarifárias, políticas ou cambiais, comparando eventos passados com cenários atuais e criando medidas de contingência”, enumera.

Por meio da otimização de rotas e do monitoramento de riscos, a especialista explica que as empresas conseguem “diminuir incertezas, permitindo assim decisões mais assertivas”.

Fontes de dados mais relevantes para empresas envolvidas no Comex

Entre as esferas de dados que não podem ser negligenciadas pelas empresas envolvidas no Comex, Karol Oliveira elenca duas principais: o comércio internacional e o mercado. Ela comenta sobre eles:

“O comércio internacional refere-se a dados gerais sobre importações e exportações, contendo tudo sobre as operações, como Incoterms, NCMs, locais de destino e origem, fornecedores... Assim, é possível entender o cenário das operações”.

“Já o mercado é fundamental. Impactos como a crise no Mar Vermelho ou datas conhecidas do calendário devem estar na ponta da língua neste setor. Quem atua no Comex precisa estar antenado nas notícias e portais, pois um fator externo a operação pode elevar ou diminuir a demanda”.

Na opinião da convidada, além destes, outros dados financeiros, incluindo as taxas de câmbio, os custos de transporte e as alterações de tarifas estaduais também devem ser constantemente acompanhados.

Ela ressalta, entretanto, que apenas coletar os dados não vai funcionar. É preciso uma integração para analisá-los de forma holística. 

“Por isso, uma das formas mais práticas é a utilização de ferramentas de dashboards, como PowerBI (Microsoft) ou DataStudio (Google) como hub integradores”, exemplifica.

“Assim é possível unir todas as informações obtidas de diferentes lugares e ter uma visão completa das forças e ameaças identificadas a partir dos dados”, acrescenta.

Identificação de tendências e padrões no mercado internacional com o uso do Data Analytics

Karol Oliveira destaca que todo o mercado está vivendo uma era onde se fala muito sobre dados. Contudo, isso está gerando um grande desafio:

“O que vemos são equipes afogadas nos problemas da rotina e, em meio a estas operações, não conseguem parar para fazer análises ricas. Desse modo, se torna clara a diferença entre negócios que focam apenas na execução e os que conseguem analisar dados em prol de suas estratégias”, opina.

Para que uma empresa possa evoluir com o uso do Data Analytics, Oliveira deixa 3 dicas essenciais:

“Crie rituais de análise para investigar os dados e projetar melhorias futuras, identifique tendências para detectar e comparar cenários e preste atenção na concorrência, aproveitando os dados de mercado para avaliar a sua própria performance”, orienta.

Ferramentas de Data Analytics e o auxílio para operadores logísticos em cotações inteligentes

As ferramentas de Data Analytics, conforme a co-fundadora da Bidmex, têm desempenhado um papel fundamental na transformação das operações logísticas, especialmente no contexto de cotações inteligentes.

“Elas permitem que importadores e exportadores tenham uma melhor visão das propostas e, com isso, melhores negociações”, opina.

Ela cita como exemplo a Bidmex, onde é permitido que importadores e exportadores acessem informações detalhadas, comparando minuciosamente propostas, gerando critérios automatizados para economizar tempo e rastreando cargas em tempo real.

“Além disso, geramos insights valiosos aos fornecedores para elaborarem melhores propostas. Agimos na contramão da troca de e-mails com informações que se perdem ou de sistemas de leilões que enfraquecem o mercado”, conta.

“O resultado é uma gestão mais eficiente de cotações, melhor tomada de decisões e uma colaboração mais sólida entre todas as partes envolvidas, proporcionando benefícios tanto para clientes quanto para fornecedores”, finaliza Karol Oliveira.

E já que estamos falando sobre Comércio Exterior e análise de informações, convidamos você a conferir nosso conteúdo sobre a cultura orientada por dados nas operações de Comex!

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