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Entrega por drone: o que muda com a aprovação da Anac?

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Quais são as expectativas das empresas brasileiras para essa modalidade de delivery? Confira!

Recentemente, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou o uso diário comercial de entrega por drone. Dessa forma, grandes plataformas de delivery, como o iFood, já estão testando essa nova modalidade.

Entre outras coisas, a Anac exige que as entregas tenham cargas de, no máximo, 2,5 kg e sejam realizadas em um raio de 3 quilômetros, inclusive em ambientes urbanos.

Mas, o que muda nos serviços de entrega por drone com a aprovação da Anac? E quais são as expectativas das empresas brasileiras para essa modalidade de delivery

Conversamos sobre esse assunto com Vitor Magnani, presidente da Associação Brasileira Online to Offline. Acompanhe, na sequência!

Saiba o que muda com a aprovação da Anac e quais são os próximos passos para a entrega por drone no Brasil

Questionado sobre as mudanças que as entregas por drone ocasionarão, Magnani foi enfático ao dizer que o principal ponto que muda é o prazo de entrega, que será bem mais rápido.

“No processo de entrega, os drones serão usados em uma parte do trajeto, que carregam o pedido entre ‘droneportos’ - heliponto para drones, que é uma área segura e específica para pousos e decolagens do equipamento”, diz.

Ele continua: “Com isso, a comida/produto será coletada por um entregador, que será responsável por finalizar a entrega de forma convencional (moto, patinete ou bicicleta). Portanto, a principal mudança é no formato e tempo de entrega.”

Magnani também aponta que, mesmo com a autorização da Anac, a operação de entrega por drone ainda está em fase de testes. 

“Como próximos passos, as plataformas deverão analisar novos locais e a viabilidade de operação para investimentos em outras regiões do país e não somente em grandes centros”, opina.

Veja quais são os desafios para implementação da entrega por drone em nosso país

Sobre os desafios para a implementação das entregas por drone em nosso país, Magnani acredita que um dos principais obstáculos será o valor dos investimentos, tendo em vista que a capacidade de entrega brasileira ainda é baixa. 

“Outro ponto de destaque é o operacional, que demandará uma gestão de rotas, o que significa mais trabalho manual e suporte de softwares para viabilizar a operação”, complementa o especialista. 

Além disso, de acordo com Magnani,  precisamos prestar atenção no quesito segurança, já que podemos ter acidentes envolvendo o equipamento. Fenômenos da natureza, como raios e tempestades também podem causar danos aos drones.

Ainda sobre a segurança, será necessário tomar medidas para evitar os furtos e roubos dos drones e suas respectivas cargas.

Entenda como o uso de drones beneficia a última milha

A última milha pode ser definida como a etapa final dos processos de entrega de uma mercadoria ou produto. Nesse sentido, os drones também podem trazer benefícios.

“O principal benefício é a redução de danos ao meio ambiente, já que o equipamento não tem emissão de gás carbônico”, obsera. 

“Além disso, as entregas serão mais rápidas e baratas, o que vai garantir ao consumidor uma melhor experiência de compra. Vale ressaltar ainda que a tecnologia já existe e garantirá uma maior eficiência como um todo no processo de entrega”, pontua Magnani.

Se você quiser saber mais sobre a entrega por drone na última milha, a nossa recomendação é para que leia o nosso artigo que fala sobre esse tema. Assim, você poderá se aprofundar mais no assunto.

TAG: drones
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