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Os desafios do ESG na logística brasileira

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Apesar de ser uma prática desafiadora, investir em estratégias de ESG traz um excelente retorno para as empresas. Entenda os motivos!

As preocupações com o meio ambiente estão ganhando espaço na logística brasileira, até mesmo porque os próprios consumidores estão exigindo tais cuidados por parte das organizações.

As ações de ESG são exemplos disso, tendo em vista que promovem pontos como a economia circular, preservação dos recursos naturais e cuidados sócio-econômicos com a comunidade.

Lucca Barros, gerente de marketing e novos negócios do Grupo Ambiensys, nos cedeu entrevista sobre esse tema. Acompanhe, logo abaixo!

ESG: saiba o que é esse processo e como ele se aplica na logística brasileira

ESG é uma sigla para “Environmental, Social & Governance”, se referindo à sustentabilidade pelo ponto de vista ambiental, social e de governança nas empresas.

Quando falamos das aplicações do ESG na logística, Barros explica que o processo pode ser definido como a aplicação desses princípios da sustentabilidade no setor de transportes, seja em empresas que o têm como atividade-fim, ou as que o utilizam como meio para suas operações.

“Ao desenvolver um projeto de transporte de cargas entre estados, por exemplo, o ESG estaria aplicado ao definir qual a melhor maneira de diminuir o impacto ambiental e social provocado”, ilustra o especialista.

Os pilares do ESG na logística

Ao desenvolver programas de ESG na logística, as empresas precisam considerar três pilares: o ambiental, o social e o de governança.

“No âmbito ambiental, consideram-se indicadores de resíduos, efluentes, emissões atmosféricas, energia, biodiversidade, entre outros, e como a empresa lida com cada item”, diz Barros.

Já sobre o pilar social, Barros comenta que: “A empresa deve estar alinhada com os princípios de direitos humanos, verificar se cumpre todos os requisitos de saúde e segurança do trabalho, focar na diversidade da equipe, analisar a forma como trata qualquer tipo de discriminação e se possui iniciativas de apoio às causas sociais”.

Finalmente, sobre o pilar da governança, o especialista afirma: “Aqui falamos de políticas anticorrupção, proteção de dados, transparência, análise e metas definidas para o cumprimento de ações ambientais e sociais”.

Benefícios do ESG para a logística das empresas

No entender de Barros, as boas práticas de ESG, quando implementadas de forma efetiva e contínua nas empresas, podem trazer oportunidades estratégicas, como a busca de um diferencial competitivo. “Um exemplo disso é a troca da frota por veículos elétricos”, diz o representante do Grupo Ambiensys.

O diretor de marketing  também aponta que esse tipo de atitude reflete diretamente na imagem que as pessoas têm em relação à organização.

Sobre o assunto, ele declara: “As novas gerações, que estão entrando no mercado de trabalho, estão mais preocupadas com causas ambientais e sociais. Prova disso é a era do cancelamento em que vivemos, ou seja, perda de valor de marca, por ocasião de algum posicionamento visto como indevido”

E complementa: “Então, a empresa que usa o ESG como um direcionamento para seus negócios, terá menos chance de perder valor de marca, e até se tornar referência para o setor em que atua. Por conta disso também, a organização atrai e retém mais talentos”. 

Aplicando o ESG nos processos logísticos da sua organização

“Antes de tudo, é importante salientar que o ESG deve ser um conjunto de práticas a serem trabalhadas de forma contínua, com metas e objetivos específicos, e não apenas ações isoladas”, analisa o especialista.

“Para tanto, deve ter um planejamento bem estruturado de ações e integrar o propósito junto a atividade fim da empresa”, diz Barros, quando questionado sobre como aplicar essa técnica nos processos logísticos nas organizações.

Segundo o profissional, é importante que a empresa defina metas a serem cumpridas pelo ESG, bem como definir estratégias e fazer com que todos os colaboradores da organização trabalhem para cumpri-las.

Barros ainda dá uma dica final: “Uma recomendação é evitar o greenwashing , prática do marketing em que a empresa divulga que possui o ESG em seu DNA, mas isso não condiz com a realidade”.

Embora apresente desafios, a aplicação do ESG na logística brasileira pode representar grandes ganhos para as organizações. Logo, fazer esse tipo de investimento vale bastante a pena.

Informe-se agora sobre a logística reversa e a contribuição dessa prática para os negócios e a sustentabilidade baixando gratuitamente o material abaixo:

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