A malha ferroviária brasileira, desde o seu início em 1854 graças ao Barão de Mauá, teve mais foco no transporte de cargas. Mas houve um certo investimento também nas linhas para o transporte de passageiros.
Como é o transporte ferroviário de passageiros no Brasil hoje?
Temos mais de 1500 quilômetros de trilhos para viagens de passageiros, sem contar os metrôs. São as linhas:
- Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM);
- Estrada de Ferro Carajás (EFC);
- Estrada de Ferro Curitiba a Morretes.
Além de 25 linhas turísticas, segundo a ANTT.
O que podemos esperar para o futuro próximo desse tipo de transporte?
Negociações do governo com as concessionárias para realizar viagens ferroviárias com passageiros em horários alternativos usando com mais eficiência as linhas já existentes.
E, para o futuro mais distante, trens de alta velocidade por levitação magnética, fazendo viagens de 150 km em 15 minutos.
Que ações o governo e empresas privadas estão tomando para otimizar as ferrovias?
O Ministério da Infraestrutura tem apresentado propostas de renovação da malha ferroviária brasileira na casa dos R$ 110 bilhões.
Quais os principais desafios para chegarmos onde queremos nesse aspecto?
É preciso renovar a infraestrutura das linhas, fortalecer a indústria de peças de manutenção e de novas tecnologias ferroviárias.
Outros desafios significativos são as regulamentações atrasadas ou inexistentes com relação às inovações tecnológicas ferroviárias, como o trem por levitação magnética, por exemplo.
É imprescindível investirmos no transporte ferroviário. Diminuir o uso do transporte rodoviário é diminuir custos e danos ao meio ambiente. Isso é pensar no futuro do país e das novas gerações.
Quer saber mais do transporte ferroviário no Brasil? Veja também nosso conteúdo sobre o Trem Intercidades: aposta no transporte de passageiros