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Pré-fabricados para a infraestrutura de ferrovias

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Além de promover um planeta mais sustentável, a utilização de pré-fabricados torna as obras ferroviárias mais rápidas e apresenta custos menores. Leia neste artigo!

O uso dos pré-fabricados na infraestrutura das ferrovias é uma realidade cada vez mais frequente. Eles representam a evolução da construção civil com o passar dos anos. 

Shoppings, arenas esportivas, moradias e também ferrovias estão sendo construídas com estruturas pré-fabricadas. Além de promover um planeta mais sustentável, essa forma de construir é mais rápida e tem custos menores.

Para falar sobre o assunto, conversamos com Marina Becaro, ela que tem MBA em Gestão Empresarial e é Gerente de Vendas na WCH - Weiler C. Holzberger Industrial. 

Saiba mais a seguir!

O uso de elementos pré-fabricados para melhorar a infraestrutura de ferrovias

Os sistemas construtivos industrializados representam uma evolução na área da construção civil. 

“Os pré-fabricados já dominam setores como shopping centers, centros logísticos, arenas esportivas, projetos habitacionais, e avançam no setor de infraestrutura rodoviária, ferroviária, aeroportuária e de mobilidade urbana”, destaca Marina.

Segundo ela, o sistema impõe as suas próprias particularidades, pois “os pré-fabricados são sinônimos de agilidade, redução de custos e sustentabilidade”. 

Os principais benefícios e vantagens do uso de pré-fabricados na construção de infraestruturas ferroviárias

De acordo com Marina Becaro, o dormente pré-fabricado em concreto protendido vem sendo muito utilizado nos últimos anos por apresentar ótimas características e vantagens quando comparado aos demais tipos de materiais utilizados na fabricação de dormentes.  

Ela destaca as principais características do dormente pré-fabricado em concreto protendido:

  • Maior vida útil, sendo que a durabilidade do dormente de concreto é de, aproximadamente, 50 anos;
  • Menor quantidade de peças por quilômetro de via. São requeridos 1.640 dormentes de concreto por quilômetro contra 1.930 em madeira;
  • Menor custo de manutenção;
  • Menor custo com a correção da via para nivelamento e alinhamento;
  • Maior confiabilidade das peças;
  • Menor impacto ambiental;
  • Não são inflamáveis;
  • Não estão sujeitos a destruição por insetos e corrosão.

A utilização de pré-fabricados na infraestrutura de ferrovias para a redução de prazos de construção

Os pré-fabricados para a construção da infraestrutura das ferrovias já chegam prontos para serem utilizados na obra. 

“Em geral, são estruturas econômicas, versáteis, manuseadas de maneira rápida e racional, demandando pouca mão-de-obra envolvida no processo de montagem in loco, gerando rapidez na execução da obra, com qualidade e desempenho”, ressalta Marina Becaro.

Esse tipo de estrutura, conforme a entrevistada, proporciona vantagens importantes, incluindo:

  • Confiabilidade no cumprimento do cronograma de trabalho;
  • Maior qualidade na gestão da obra;
  • Garantia de qualidade e rastreabilidade das peças;
  • Sustentabilidade;
  • Canteiro de obras mais limpo, organizado e com menor impacto ambiental;
  • Redução ou até eliminação de alguns custos indiretos;
  • Segurança ferroviária;
  • Melhor desempenho dos prazos de construção.

Exemplos de projetos bem-sucedidos na utilização de pré-fabricados na infraestrutura ferroviária

Convidada a citar exemplos de projetos bem-sucedidos que demonstram os benefícios da utilização de pré-fabricados na infraestrutura ferroviária, Marina Becaro fala de 4 ferrovias importantes para o país:

1. Ferrovia Norte-Sul (FNS)

Segundo Marina, a construção da FNS começou em 1987 com um traçado inicial que previa uma extensão de aproximadamente 1.550 quilômetros de Açailândia/MA a Anápolis/GO, de modo a cortar os estados do Maranhão, Tocantins e Goiás. O traçado original está construído e em operação.

2. Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol)

Com aproximadamente 1.527 quilômetros de extensão, conforme Marina, a Fiol ligará o futuro porto de Ilhéus (no litoral baiano) a Figueirópolis (no Tocantins), ponto em que se conectará com a Ferrovia Norte-Sul.

3. Estrada de Ferro Paraná Oeste S/A (Ferroeste)

Construída entre os anos de 1991 e 1994, a Ferroeste entrou em operação em 1995, com extensão de 248,6 quilômetros que ligam os municípios de Guarapuava a Cascavel. 

“A Ferroeste sub concedeu sua malha à Ferrovia Paraná S.A. (Ferropar). No início, ela se chamava Ferrovia da Soja ou Ferrovia da Produção, justamente porque o principal objetivo era o escoamento da safra e o transporte de insumos com preços mais baratos”, lembra.

4. Ferrovia Transnordestina

Segundo Becaro, a Ferrovia Transnordestina é a maior obra linear em execução no Brasil com 1.209 quilômetros de extensão na linha principal.

“A ferrovia de classe mundial passa por 53 municípios, partindo de Eliseu Martins, no Piauí, em direção ao porto do Pecém, no Ceará, passando por Salgueiro, em Pernambuco”, informa a convidada.

O projeto, segundo ela, realiza o antigo sonho de integração nacional, além de incentivar a produção local e promover novos negócios. 

E já estamos falando sobre a Transnordestina, continue conosco para saber mais sobre a retomada das obras na ferrovia!   

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