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Cibersegurança nas ferrovias: desafios e oportunidades

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Os ataques hackers também afetam o setor ferroviário. Confira neste artigo algumas dicas para aumentar a cibersegurança no setor!

Assim como outros setores, o transporte ferroviário também sofre com ataques cibernéticos que podem causar grandes disrupções e problemas.

Por isso, as empresas do segmento precisam se preocupar ainda mais com a cibersegurança para evitar esse tipo de ação por parte dos criminosos, o que pode acarretar em prejuízos consideráveis.

Mestre em Engenharia de Produção e especialista em Gestão de Operações Logísticas, Evandro Moritz Luz atua como consultor no segmento e professor dos cursos de Logística do Senac Santa Catarina.

“Particularmente, o transporte de grandes volumes e/ou de grande massa são os mais atrativos para os ataques, pois o efeito é bem mais devastador, motivando a ação dos criminosos”, opina Luz.

Ele compartilhou com o nosso canal os seus conhecimentos sobre cibersegurança nas ferrovias. Para conferir, prossiga com a leitura!

Case de ataque cibernético em ferrovias

De acordo com Luz, infelizmente, os ataques cibernéticos em ferrovias já são uma realidade no Brasil.

Ele aponta como exemplo um caso que chamou a atenção do País em 2020. Na ocasião, a Rumo, empresa gigante no setor de logística, teve que interromper parte das operações em ferrovias, depois de um hacker comprometer o seu sistema.

“O efeito desse ataque contribuiu para a queda de 7,6% no volume transportado pela empresa no primeiro trimestre na comparação com igual período do ano anterior. Além disso, nesse período, quando o mercado já estava mais aquecido para, o ataque hacker limitou a companhia a atender volumes adicionais”, lembrou.

Oportunidades e desafios em cibersegurança para as ferrovias

Luz também conta que, segundo um relatório publicado em agosto deste ano pela Railway Cybersecurity Market Forecast to 2028, o mercado de segurança cibernética ferroviária deverá crescer de cerca de US$ 6 milhões em 2022 para mais de US$ 12 milhões até 2028.

De acordo com o documento, estima-se ainda que o segmento cresça a um CAGR (taxa de crescimento anual composta) de 11,1% de 2022 a 2028.

Nesse sentido, o professor orienta: “O treinamento com ferramentas atualizadas para os colaboradores passa a ser um dos principais escudos para a prevenção de ataques, bem como para a rápida ação corretiva, em caso de novos eventos”.

Ele prossegue: “A área de desenvolvimento organizacional deve contemplar esses temas em programas periódicos para todos os colaboradores e buscar interagir com outras empresas mais experientes na troca de aprendizados, pois nesse cenário não há concorrência, todos estão de certa forma vulneráveis”.

Outra recomendação de Luz é a aplicação de auditorias periódicas nos fornecedores sobre requisitos contratuais e legais que garantam a segurança da informação e a proteção de dados confidenciais da companhia e dos clientes.

A atual situação da cibersegurança nos dias de hoje

“Um dos principais pontos de ação de cibersegurança atualmente é na prevenção do Ransomware que é um malware que bloqueia ou criptografa os dados de um servidor por exemplo”.

Apesar disso, segundo o professor, ainda há muita vulnerabilidade no setor. Por esse motivo, cabe às empresas que atuam no modal ferroviário investirem mais no segmento, tornando-o mais seguro também no segmento virtual.

Se você gostou deste artigo, aproveite e leia também nosso texto sobre a tecnologia blockchain e sua contribuição para o modal!

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